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segunda-feira, 30 de maio de 2011

AÇÃO AMBIENTAL DA CELPE PROMOVE DOAÇÃO DE LÂMPADAS ECONÔMICAS


Na semana que antecede ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 05 de junho, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) desenvolve uma ação especial no Shopping Tacaruna. A partir deste sábado (28), a concessionária estará com um estande no estacionamento, das 9h às 20h, trocando lâmpadas fluorescentes queimadas por novas. Entre os dias 30 de maio e 05 de junho, o caminhão do Projeto Educação com Energia aportará no centro de compras para ministrar palestras educativas alunos do ensino fundamental e frequentadores do shopping, das 9h às 17h.
Por meio do Projeto Energia Verde, cada cliente Celpe poderá trocar até três lâmpadas fluorescentes durante a semana. Para realizar a substituição será necessária apresentar a última fatura da conta de energia quitada. O estande da concessionária também estará recolhendo pilhas, baterias e eletrodomésticos usados para realizar o descarte adequado do material.
-Todo o resíduo recolhido será entregue a empresas certificadas para promover a descontaminação do mercúrio das lâmpadas e a manufatura reversa dos equipamentos. Em resumo, as empresas fazem a separação das substâncias que podem ser reutilizadas, como o cobre e o ferro. Dessa forma, conseguimos tirar esse material de circulação sem impactar o meio ambiente. Se fossem simplesmente jogados no lixo, passariam anos para se decompor na natureza-, afirmou a gestora de Eficiência Energética da Celpe, Lídice Carvalho.
Na unidade móvel educacional, as crianças encontram um ambiente propício para o aprendizado teórico e prático dos conceitos de preservação do meio ambiente e do consumo consciente de energia elétrica. Os estudantes acompanharão experiências criadas pela equipe de Eficiência Energética da concessionária para assimilar mais facilmente o conteúdo.

FONTE: Sala de Imprensa CELPE.

domingo, 29 de maio de 2011

Governo vai criar Política Nacional de Segurança no Trabalho, diz Lupi

Brasília – O governo vai criar a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho para diminuir o número de acidentes nas atividades laborais. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a política será instituída por meio de decreto da presidenta Dilma Rousseff.

“O aumento na geração de empregos no país não está acompanhando as medidas de segurança no trabalho e isso é muito preocupante", disse Lupi, durante solenidade na manhã de hoje (28) no auditório do ministério, para lembrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho e o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho.

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, informou que a corte vai lançar na próxima terça-feira (3) uma campanha para a prevenção e redução dos acidentes do trabalho e da ocorrência de doenças profissionais no país. A campanha vai ser feita com inserções no rádio, TV e na internet.

Ainda não há dados atualizados sobre o índice de ocorrências em 2010, segundo o presidente do TST. "A precariedade das informações e a demora do conhecimento dos dados impede a implementação de medidas mais eficazes de prevenção."

Dalazan teme que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) agravem as estatísticas de acidentes, pois a Construção Civil é o setor campeão de casos, segundo as estatísticas. Em seguida, está o setor elétrico, o metalúrgico e o de transportes.

Dados do Anuário Estatístico da Previdência Social de 2009 demonstram que ocorre em média um acidente de trabalho a cada três minutos. No Brasil foram 78.564 acidentes ocorridos no trajeto para o trabalho; 20.756 casos de doenças decorrentes do trabalho; 414.785 acidentes ligados à profissão; Estima-se que cerca de 30% dos acidentes atinjam mãos, dedos e punhos.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo o mundo ocorrem 270 milhões de acidentes de trabalho e são registadas mais de 160 milhões de doenças profissionais a cada ano. Esses acidentes e doenças profissionais causam, anualmente, mais de 2,2 milhões de mortes e provocam uma redução de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

FONTE: Agência Brasil.

Entidades lançam normas de segurança para parques de diversões

Veja o que pode coibir acidentes como o que matou uma jovem de 14 anos em Hortolândia.


A Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) e a Associação Brasileira de Parques de Diversões do Brasil (Adibra) divulgam normas de segurança para os brinquedos (Veja abaixo). O anúncio oficial será nesta quarta-feira (16), mas a EPTV teve acesso às informações. O anúncio é na mesma semana em que uma jovem de 14 anos morreu em um parque de diversões em Hortolândia. Renata Aurélia Vieira Menchão caiu do brinquedo conhecido como Space Loop. Segundo testemunhas, a trava da cadeira da adolescente não estava funcionando. Mesmo assim, ele foi ligado.Depois do acidente, o brinquedo foi lacrado pela Defesa Civil. A prefeitura interditou todo o parque até que as investigações sobre caso sejam concluídas.Responsáveis pelo parque disseram em depoimento para a Polícia Civil que as condições de manutenção estavam em dia. Todos os brinquedos seriam revisados três horas antes de o parque abrir.

Novas Medidas de Seguranças

A montagem do brinquedo deve ser checada por um responsável
Verificações de rotina devem ser feitas até nos brinquedos parados
Todos os dias os brinquedos devem ser verificados e ligados
As novas normas estabelecem regras para o embarque e desembarque de visitantes, além de não exceder o limite máximo de peso.
Ficam estabelecidas também regras para manutenção e até para contratação de funcionários que vão operar os brinquedos.


Clique aqui para ver as normas completas.

FONTE: EPTV.

sábado, 28 de maio de 2011

MELHORIA DAS CONDIÇÕES ERGONÔMICAS NO POSTO DE TRABALHO DAS COSTUREIRAS

Ocorrerá no auditório da FUNDACENTRO - Recife/PE uma palestra sobre ergonomia no posto de trabalho das costureiras, o tema é bem sugestivo para as confecções da capital, principalmente da cidade de Santa Cruz de Capibaribe, Agreste do estado.

Santa Cruz do Capibaribe além de uma cidade pólo é a maior produtora de confecções de Pernambuco segundo o SENAI e a 2º maior produtora de confecções do Brasil, possuí o maior parque de confecções da América Latina em sua categoria.


Periodo: 10/06/2011Cidade: Recife - PEPúblico-alvo: Empresário, sindicalistas, auditores fiscais do trabalho, técnicos de segurança do trabalho, engenheiros, arquitetos e profissionais ligados a área de segurança e saúde do trabalhador.

Contatos:

Fone: (81) 3241.3643 - 3241.3802 - Ramal -217

Fax: (81) 3241.3643 - Ramal - 224 / 214

Email: eventos@fundacentro-pe.gov.br
FONTE: FUNDACENTRO - Recife/PE.

Deputados defendem a contratação de mais auditores do Trabalho

Sabemos que para se fazer cumprir leis é necessário uma forte fiscalização aliado a educação, nas secretarias os números de fiscais do trabalho não satisfaz a demanda de empresas a serem fiscalizadas. Só não concordo muito com o porte de arma, isso teria que ocorrer com muita cautela. Confiram a notícia abaixo.



Parlamentares defenderam no dia 10 de maio a contratação de mais auditores fiscais do Trabalho. Durante sessão solene que comemorou os 120 anos da profissão, deputados destacaram que o número atual de fiscais no País é pouco mais da metade do recomendado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que é de cinco mil auditores.

Em mensagem lida pelo deputado Taumaturgo Lima (PT-AC), o presidente da Câmara, Marco Maia, cobrou que sejam cumpridas as recomendações da OIT. "Nós, legisladores, temos de ficar atentos para isso. Os auditores são agentes essenciais no combate a situações extremas, como os trabalhos escravo e infantil, e no acompanhamento de situações cotidianas", afirmou Maia.

Os participantes da solenidade também pediram mais segurança para os servidores exercerem suas atribuições e lembraram a Chacina de Unaí (MG), ocorrida há sete anos, quando quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego foram assassinados enquanto realizavam uma fiscalização rural de rotina na região. Até o momento, ninguém foi condenado pelos crimes.
Porte de armaO ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que seria publicada no dia 11 de maio, no Diário Oficial da União a regulamentação do porte de arma pelos auditores fiscais do Trabalho. Ele garantiu que no segundo semestre serão nomeados cerca de 100 servidores aprovados na última seleção.

Segundo o ministro, os auditores fiscais do trabalho foram responsáveis pela formalização de mais de 2 milhões dos quase 15 milhões de empregos gerados no Governo Lula. Além disso, informou ele, entre 2007 e 2010 foram aplicados R$ 5 bilhões em multas. Em sete anos, os auditores libertaram do trabalho escravo cerca de 17,5 mil trabalhadores.
CapacitaçãoO autor do requerimento para a realização da sessão, deputado Lelo Coimbra (PMDB -ES), destacou que, além de sofrerem com a falta de profissionais, os auditores têm poucas oportunidades de capacitação. O parlamentar ressaltou que os fiscais são essenciais na garantia da aplicação das leis. "O papel do legislador não basta porque as leis só têm validade se forem aplicadas", argumentou.

Na avaliação de Taumaturgo Lima, apesar das limitações, a inspeção do trabalho no Brasil deixou de ser feita de forma reativa e hoje segue metodologia focada na qualidade das ações e no trabalho em equipe, dando preferência à fiscalização orientada por projetos. "Em 2010, foram fiscalizadas mais de 255 mil empresas e lavradas mais de 11 mil notificações", disse.

O deputado Roberto de Lucena (PV-SP), por sua vez, lembrou que a atuação dos auditores fiscais também tem motivado propostas de avanços na legislação vigente. Ele citou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/01, que estabelece a desapropriação das terras onde for constadada a exploração de trabalho escravo.


FONTE: Agência Câmara de Notícias.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Técnicos de Segurança do Trabalho são Demitidos.

A primeira vez em que li este artigo foi há 3 anos atrás, mas ainda hoje acho ele muito atualizado, se você é da área de segurança do trabalho, engenheiro, enfermeiro, médico e técnico, veja se você se identifica com o texto. 

70% dos Técnicos de Segurança do Trabalho são Demitidos por Motivo de Relacionamento

A profissão de Técnico de Segurança começou no Brasil com a denominação de inspetor de segurança. No segundo momento a alcunha passou a Supervisor se Segurança e logo em seguida, mudou para Técnico de Segurança do Trabalho.A própria nomenclatura da profissão induz a conduta de relacionamento que traz muitos prejuízos para a vida profissional dos nossos colegas de profissão. Partimos do princípio que a denominação de inspetor remete uma imposição de ˜xerife". Na mudança para supervisor, essa visão passou a ser do profissional que chefia, tem poder de mando ou é preposto da empresa. Quando se verificou que essa designação não estava apropriada, mudou para Técnico de Segurança do Trabalho.

Não está claro que a função do técnico é ser promotor de Segurança e Saúde no Trabalho. Vale lembrar que promover é diferente de um executor. Essa confusão fortalece a conduta generalista, ou seja, o faz tudo. Sabemos, também, que o TST é uma das poucas profissões em que as funções são estabelecidas por lei através da portaria 3275/MTE - que levada a rigor, contempla quase que 100% das ações do profissional sem desvio de função. Fazer gestão e promover, o que é mais amplo do que fiscalização e cumprimento da legislação e apontamento de erros e defeitos.


Para que isso seja minimizado os profissionais de nível técnico precisam ser versáteis, direcionando as ações sem comprometer o objetivo final e não entrando em choque com as relações de trabalho. Um dos problemas de saúde e segurança do trabalho é a falta de gestão e indicadores de desempenho. Com isso, os interlocutores: empresa, empresários, trabalhadores e os segmentos que têm ligação direta com a nossa área não conseguem mensurar as ações, com isso, depondo contra o papel do técnico na frente de trabalho.


Nossa formação foi e continua sendo tecnicista. Na prática, sabemos que a técnica é muito importante, mas a experiência tem mostrado que as técnicas de negociação e a sociologia nas relações de trabalho são importantes. O TST se relaciona com todos os atores da empresa, desde o mais humilde trabalhador até o mais elevado nível da diretoria. Se o técnico não estiver qualificado e preparado para lidar com essa realidade, irá adotar consequentemente, uma conduta parcial e conflitante.


Existe uma tese bem conhecida nas relações do trabalho de que, o sucesso de uma profissão no nível médio que é nosso caso, ela não pode ser por imposição ela deve ser conquistada nas relações de trabalho. Considerando essas variáveis, podemos reduziremos um câncer da profissão, chamado: Desvio de função. Muitas vezes a necessidade de manter o emprego, força o técnico a cumprir ordens que não condizem com as funções já estabelecidas. Vale salientar que todas estas dificuldades elas não se resumem apenas ao TST. Acompanha também todos os profissionais de SESMT - Serviço Especializado de Segurança e Saúde no Trabalho, com menos grau de intensidade, essa realidade atinge mais o técnico por estar mais ligado de forma presencial ao local de trabalho, interagindo com a rotina produtiva da empresa.


Nesse sentido, quando o TST conseguir se colocar como promotor da saúde e segurança do trabalho, aplicando mecanismos de avaliação de desempenho e demonstração de forma clara que suas ações proporcionam o ganho de qualidade de vida no trabalho e agregando valores para o negocio da empresa para o trabalhador, considerando as Normas do Estado, o profissional será mais respeitado e minimizará essa tragédia de que 70% do TST são demitidos por questões de relacionamentos e não por desempenho técnico.


 

Portaria altera Norma Regulamentadora nº 26

Foi publicada, no Diário Oficial da União (DOU) do dia 27 de maio, a Portaria SIT nº 229, de 24 de maio de 2011, alterando a Norma Regulamentadora nº 26, que trata da Sinalização de Segurança.

Confira:

PORTARIA N.º 229, DE 24 DE MAIO DE 2011Altera a Norma Regulamentadora n.º 26.

A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, inciso II, do Anexo I do Decreto n.º 5.063, de 3 de maio de 2004, e em face do disposto nos art. 155 e 200 da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto n.º 5.452, de 1º de maio de 1943 e no art. 2º da Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, resolve:

Art. 1º Alterar a Norma Regulamentadora n.º 26 (Sinalização de Segurança), aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, que passa a vigorar com a redação constante do Anexo desta Portaria.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

VERA LÚCIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE


FONTE: Redação Revista Proteção.

Portaria altera Norma Regulamentadora nº 25

Foi publicada, no Diário Oficial da União (DOU) do dia 26 de maio, a Portaria SIT nº 227, de 24 de maio de 2011, alterando a Norma Regulamentadora nº 25, que trata dos Resíduos Industriais.

Confira:

SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

PORTARIA N.º 227, DE 24 DE MAIO DE 2011
(DOU de 26/05/2011 Seção I pág. 107)
Altera a Norma Regulamentadora n.º 25.

A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, inciso II, do Anexo I do Decreto n.º 5.063, de 3 de maio de 2004, e em face do disposto nos art. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto n.º 5.452, de 1º de maio de 1943 e no art. 2º da Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, resolve:

Art. 1º Alterar a Norma Regulamentadora n.º 25 (Resíduos Industriais), aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, que passa a vigorar com a redação constante do Anexo desta Portaria.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

VERA LÚCIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE

ANEXO

NORMA REGULAMENTADORA N.º 25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS
25.1 Entende-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos processos industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por suas características físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras, substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas contaminantes atmosféricos.
25.2 A empresa deve buscar a redução da geração de resíduos por meio da adoção das melhores práticas tecnológicas e organizacionais disponíveis.
25.3 Os resíduos industriais devem ser eliminados dos locais de trabalho através de métodos, equipamentos ou medidas adequados, sendo proibido o lançamento ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores, sob a forma de matéria ou energia, direta ou indiretamente.
25.3.1 As medidas, métodos, equipamentos ou dispositivos de controle do lançamento ou liberação dos contaminantes gasosos, líquidos e sólidos devem ser submetidos ao exame e à aprovação dos órgãos competentes.
25.3.2 Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais devem ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados e encaminhados à adequada disposição final pela empresa.
25.3.2.1. Em cada uma das etapas citadas no subitem 25.3.2 a empresa deve desenvolver ações de controle, de forma a evitar risco à segurança e saúde dos trabalhadores.
25.3.3 Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radiativos devem ser dispostos com o conhecimento, aquiescência e auxílio de entidades especializadas/públicas e no campo de sua competência.
25.4 A empresa deve atender todos os critérios de potabilidade para a água fornecida aos trabalhadores e utilizada para ingestão, preparo de alimentos e higiene corporal.
25.5 Os trabalhadores envolvidos em atividades de coleta, manipulação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição de resíduos devem ser capacitados pela empresa, de forma continuada, sobre os riscos envolvidos e as medidas de eliminação e controle adequado dos mesmos.


FONTE: Redação Revista Proteção.

sábado, 21 de maio de 2011

Saúde mental e estresse ocupacional em pauta

Nos anos 80, o estresse já era chamado de epidemia. De lá para cá, o fenômeno se intensificou. A palavra também se popularizou e passou a ser usada em diferentes estratos sociais, sempre buscando ressaltar o aspecto negativo. No entanto, sem nenhuma ansiedade, não se faz nada. Por outro lado, o estresse é um importante fator psicossocial de risco no trabalho e pode levar ao adoecimento. Foi com essa discussão que se iniciou o III Fórum de Saúde Mental e Trabalho, no mês de maio, em São Paulo.

A sobrecarga de trabalho, a organização do tempo no trabalho, o nível de participação, a possibilidade de desenvolvimento e ascensão da carreira, o salário, o papel exercido, as relações interpessoais, a cultura organizacional e a interface trabalho/casa são fatores relacionados ao estresse ocupacional.

"O estresse ocupacional resulta das transações dinâmicas entre os fatores ambientais e as percepções individuais. Há atividades laborais que trazem agentes estressantes para todos os trabalhadores, mas o tipo de agente e a manifestação variam conforme o contexto e a pessoa", explica a psicóloga e professora doutora da Unicamp, Liliana Guimarães.

A cronificação do estresse ocupacional leva à síndrome de burnout. A palavra significa exaustão, queimar-se por completo. Trata-se de uma fase aguda da manifestação do estresse, caracterizando-se pelo cansaço e esgotamento emocional, pela despersonalização e pela diminuição da realização pessoal, com uma autoavaliação negativa de si mesmo.

Promovido pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, o evento, além de debater questões ligadas à saúde mental no trabalho, foi palco para o lançamento do livro "Psiquiatria Ocupacional: aspectos conceituais, diagnósticos e periciais dos transtornos mentais relacionados ao trabalho".

 "O livro tem como foco importante um protocolo de investigação do nexo causal desses transtornos mentais relacionados ao trabalho. Esse protocolo auxilia a equipe do Sesmt a avaliar esses problemas. Também serve para o médico perito, quando for fazer uma perícia, e até a área jurídica da empresa, para entender melhor essa questão do nexo", explica um dos autores, o médico do trabalho e psiquiatra, Duílio Antero de Camargo.




FONTE: Redação Revista Proteção.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Demanda por médicos do trabalho aumenta a remuneração

São Paulo/SP - Fora do escritório e mais próximo do dia a dia das empresas, o médico do trabalho precisa hoje estar por dentro das atividades em todas as áreas da companhia.

Essa necessidade de profissionais especializados que estabeleçam um planejamento para a chamada "saúde organizacional" em empresas de médio e grande porte tem esbarrado em pouca oferta de médicos capacitados e elevado a remuneração desses profissionais.

Um médico do trabalho pode receber entre 12 e 20 mil reais por mês, segundo Bernardo Entschev, presidente da De Bernt Entschev Human Capital, para estabelecer estratégias de ações preventivas relacionada à saúde dos funcionários em companhias.

"Esse profissional tem uma atuação com escopo mais amplo da que costumava ter há alguns anos, como reflexo do crescimento da preocupação real das empresas com os problemas de doenças crônicas ou vinculadas ao trabalho que os colaboradores podem desenvolver", explica Entschev.

Além da formação básica em medicina, os profissionais que trabalham na área precisam ter especializações relacionadas a gestão em saúde e hospitalar ou administração.

"O médico do trabalho precisa estar capacitado em habilidades de gestão, porque ele não vai fazer apenas exames admissionais e demissionais, mas também trabalhar próximo à diretoria na elaboração de políticas de saúde dentro da emrpresa e transitar em todas as áreas", esclarece Carlos Campos, presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt).

Segundo Campos, "esse é um momento promissor para os médicos que desejam trabalhar diretamente com as ações em recursos humanos. "Há uma demanda reprimida, porque até pouco tempo não era uma atuação tão atraente para médicos", diz.

Médicos do trabalho podem trabalhar em empresas, mas também em clínicas especializadas, consultorias e assistência técnica em perícias e relacionadas a processos trabalhistas. De acordo com Campos, um profissional que trabalhe nos dois últimos casos pode receber, a depender da região e estado, mais de 30 mil reais por mês.


FONTE: Revista Exame.

INSS discute novo modelo de perícia médica

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está discutindo com a sociedade e divulgando a nova proposta para a concessão do auxílio-doença com afastamento de até 120 dias. "Vamos discutir com o Conselho Nacional de Previdência Social, com entidades representativas de trabalhadores e empregadores, com o Conselho Federal de Medicina, temos um amplo espaço para discussão", anunciou o presidente do INSS, Mauro Luciano Hauschild. O novo modelo prevê a concessão do auxílio-doença previdenciário, com afastamento de até 120 dias, sem a necessidade da realização de perícia médica.

Segundo Hauschild, a perspectiva é de que, a princípio, sejam feitos experimentos com afastamentos de 30 dias, com aumentos gradativos. No entanto, ele explica que há um motivo para que fossem escolhidos os benefícios com afastamento de até 120 dias. "Oitenta e cinco por cento dos benefícios por incapacidade têm duração de até 120 dias. Além disso, 60% dos segurados que recebem auxílio-doença não pedem prorrogação", esclareceu o presidente do INSS. Ele ressalta que esta não é uma proposta definitiva. "É um indicativo de que estamos preocupados e que gostaríamos de repercutir a possibilidade de construir algo melhor para a sociedade", afirmou.

A proposta foi apresentada pela primeira vez no dia 30 de março ao Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Desde então, o projeto passa por aprimoramentos e estudos da área técnica que conta, inclusive, com a participação dos médicos peritos.

No momento está sendo discutida a utilização de um atestado médico eletrônico com certificação digital do médico assistente e, também, se o atestado médico já valeria como um requerimento para a concessão do benefício ou se seria necessário um requerimento específico. "Por enquanto estamos fazendo um estudo aprofundado, ainda não há definição de uma data para a implantação do novo modelo", esclareceu Hauschild.

Segundo o presidente do INSS, as novas medidas foram propostas por causa da insatisfação do segurado com o modelo atual de concessão de benefícios por incapacidade, pela reincidência da violência contra os peritos-médicos e pelo grande número de perícias iniciais realizadas pelo instituto. Com as novas medidas, 1,1 milhão de perícias iniciais deixariam de ser realizadas anualmente e, assim, os peritos poderiam ser aproveitados em outras ações para melhor atender a população.

FONTE: Previdência Social.
Ilustração: Beto Soares/Estúdio Boom.

CTPP oficializa criação de NR Frigorífica e de Trabalho em Altura

Durante reunião nos dias 30 e 31 de março, a Comissão Tripartite Paritária Permanente oficializou o seu interesse em criar uma Norma Regulamentadora específica para o Trabalho em Altura e outra para o segmento Frigorífico. Enquanto que para a elaboração do primeiro já havia um Grupo de Estudos Interno do Ministério do Trabalho formado, o segundo apresentava um grupo de estudo "informal" que vinha elaborando um pré-projeto da Norma. Em virtude disto, a CTPP aprovou a formação de um Grupo de Estudo Tripartite para a cadeia frigorífica.

O material técnico produzido pela primeira formação do grupo será avaliado pelo GET que deve finalizá-lo nos próximos meses para então levá-lo à consulta pública. De acordo com Cristiano Antônio da Silva, engenheiro de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente e representante técnico da bancada patronal no GET de Frigoríficos, a base do texto já está pronta. No entanto, por ser mais direcionada à cadeia avícola, a proposta de regulamentação terá um anexo específico para a área de bovinos e suínos. "Nosso objetivo é apresentar uma norma que contemple a segurança em todos os ramos desta atividade, visto que cada setor possui uma estrutura diferenciada. Por isto, neste momento, estamos trabalhando na elaboração deste texto", explica o engenheiro.

Já o texto normativo que regulamentará os procedimentos a serem adotados pelos profissionais que executam atividades em altura encontra-se em fase de finalização. A construção da Norma teve como embasamento o capítulo da NR 34 (Naval) que caracteriza o trabalho em altura. Segundo Luís Carlos Lumbreras Rocha, Auditor Fiscal do Trabalho que integra o grupo de estudos, o detalhamento do procedimento e do planejamento da atividade descrita na Norma sobre Segurança na Indústria Naval deu ao GT o embasamento necessário para a elaboração da proposta de normatização. "Nossa ideia é utilizar este texto, com pequenas alterações, para iniciar a discussão. Receberemos recomendações, solicitações e sugestões da sociedade que nos ajudarão na construção desta normatização", afirma Lumbreras.

A regulamentação para o trabalho em altura irá abranger o planejamento, a organização, a execução e a definição da responsabilidade para todos os setores, além do treinamento que o trabalhador responsável pelo serviço deve receber de seus gestores. "A proposta deve ser levada à apreciação da CTPP em sua reunião de junho. Se tudo ocorrer dentro do planejado, devemos ter o GTT da nova Norma formado e em funcionamento no mês de setembro", planeja o auditor.


FONTE: Revista Proteção. FOTO: Danilo Herek.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Equipamento de proteção não pode ser de uso coletivo

A Turma Recursal de Juiz de Fora condenou empresa ao pagamento de adicional de insalubridade por não ter fornecido equipamento de segurança de maneira adequada e prevista em lei. O equipamento de proteção a ser fornecido pelo empregador aos empregados deve ser individual, caso contrário, a empresa deverá arcar com o pagamento de adicional de insalubridade. Foi o que ocorreu com a reclamada, que fornecia blusões e calças para uso coletivo dos empregados que trabalhavam no interior de uma câmara frigorífica. 

A empresa alegou que não está obrigada a fornecer o equipamento de maneira individualizada porque a exigência é de que o equipamento disponibilizado seja usado por uma pessoa de cada vez e não que cada trabalhador tenha seu próprio equipamento. 

Ocorre que, mesmo com os equipamentos coletivos distribuídos pela reclamada, a perícia constatou que não houve neutralização da insalubridade além do que, não havia equipamento em número suficiente para todos os membros da equipe e faltavam luvas e sapatos especiais para o uso câmaras frias. Assim, ficou demonstrado que a reclamada não fornecia os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) da maneira como dispõe a NR - 9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). 

Para o desembargador Heriberto de Castro, muito embora o julgador não seja obrigado a adotar as conclusões do laudo pericial, ele também não pode ignorá-lo quando correto, pois, como manda a boa hermenêutica, a decisão deve estar em sintonia com a prova pericial, se essa não estiver em contradição com outros elementos e provas existentes nos autos. 

Assim, a Turma Recursal de Juiz de Fora confirmou a sentença, concedendo ao reclamante o direito ao recebimento de adicional de insalubridade no grau médio, conforme conclusão do laudo técnico.


FONTE: Âmbito Jurídico.

SSO - Alerta contra a perda de audição no trabalho

Pessoas com problemas auditivos podem ter dificuldade para conseguir emprego.
A perda auditiva gera muitos impactos na vida de um indivíduo. Além da difícil comunicação com os familiares e um possível isolamento da vida em sociedade, o aspecto econômico também está presente. A surdez pode gerar diversas consequências, entre elas a dificuldade de encontrar emprego em igualdade de condições com os detentores de audição normal.
Atividades desenvolvidas no próprio trabalho são, muitas vezes, as maiores causas da perda auditiva. Operadores de britadeira, trabalhadores de gráfica, músicos, DJs, operadores de áudio em emissoras de rádio, operários de fábrica, funcionários que atuam nas pistas de aeroportos, entre muitos outros, estão expostos a ruídos intensos. Prevenir a perda auditiva e outros problemas de saúde, porém, é possível com o uso do protetor auricular que, em muitos casos, acaba sendo um acessório inseparável.
Os jovens, que já há algum tempo costumam ouvir música em MP3, devem tomar ainda mais cuidado porque, através dos fones, o som alto atinge diretamente os ouvidos e a tendência é de perda de audição a médio e longo prazo, dependendo do volume em que escutam música e o tempo de exposição ao barulho. Com isso, na hora de procurarem emprego, devem estar atentos a possíveis problemas de perda de audição.
"Nós não imaginamos, mas em um ambiente normal de trabalho, como um escritório, o som pode chegar a até 70, 80 dB", diz Isabela Gomes, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas. A exposição continuada a sons entre 100 e 120 decibéis pode levar à perda auditiva definitiva. Tanto que, para algumas atividades profissionais, a legislação determina a utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual). Acima de 120 decibéis (som de uma explosão, por exemplo) o barulho pode ocasionar trauma acústico.
Por causa do barulho intenso do trânsito, pessoas que trabalham na rua têm frequentemente perda auditiva induzida por ruído. São policiais, ambulantes, motoristas de ônibus, motociclistas e guardas de trânsito, entre outros. Dentro de um ambiente de trabalho, a preocupação também deve ser grande. Trabalhadores de indústrias, por exemplo, têm que ser submetidos a exames de audiometria de seis em seis meses e, quando constatada alguma lesão, devem se afastar daquela função. Já os músicos que trabalham com shows apresentam danos na audição com certa frequência, já que o sistema de som costuma ter mais de 130 decibéis.
Muitas pessoas procuram a Telex devido a problemas de audição decorrentes da profissão que exercem, como relata a fonoaudióloga: "São comuns os casos de pessoas que desencadearam uma perda auditiva por exposição ao ruído intenso. Recebemos também em nossas lojas pessoas que trabalham com música, que já possuem perda auditiva, e também aquelas que procuram alguma solução para prevenir um possível dano".
A fonoaudióloga recomenda o uso frequente de protetores auriculares, que reduzem o volume excessivo, propiciando uma audição mais confortável do som ambiente. Os protetores da Telex, por exemplo, são feitos em acrílico e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa. Existem dois tipos: o que diminui o barulho ambiente em 15 decibéis e outro que reduz o ruído em 25 decibéis.
A realidade é que muitas portas têm se fechado a candidatos considerados inaptos a uma vaga de trabalho em função de alterações na audição. Em nosso país, a legislação exige que o trabalhador seja submetido a exames admissionais e, entre esses exames, os resultados da audiometria acabam sendo usados, ao contrário de seu objetivo, para selecionar o trabalhador no momento da admissão. O resultado é a existência de um contingente de trabalhadores com perdas auditivas, dos mais diversos graus, que podem encontrar dificuldades de reingressar em um novo emprego.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os ruídos são a terceira principal causa de poluição mundial. A entidade registrou um aumento de 15% de surdez entre a população do planeta.

FONTE: ES Hoje.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Comando de Saúde promove ação com caminhoneiros no Ceará.

Fortaleza/CE - Caminhoneiros são as pessoas que estão mais expostas a sofrer acidentes nas estradas. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que, das 3.279 ocorrências registradas no ano passado, 1.299 envolveram condutores profissionais - ônibus, caminhão ou carga leve - o que representa 40% dos acidentes. Mas o que pouca gente sabe é que o estado de saúde deles está entre os principais fatores que levam a essa realidade.

Com uma carga horária de trabalho quase sempre excessiva e tendo a estrada como principal morada, pouco ou quase nenhum tempo lhes resta para cuidar da saúde. Pensando nisso foi realizado ontem, o 1º Comando de Saúde nas Rodovias de 2011. Cerca de 100 caminhoneiros participaram da ação, que ocorreu no Posto São Cristóvão, localizado na BR-116, Km 16.

AtendimentosMedição do Índice de Massa Corporal (IMC), aferição de pressão arterial, frequência cardíaca, acuidade auditiva e visual, glicemia, colesterol e triglicerídios foram alguns dos serviços oferecidos gratuitamente aos profissionais. O objetivo foi conscientizar os caminhoneiros da importância dos cuidados com a saúde e prevenir acidentes de trânsito nas estradas.

Quem leva a frenética vida nas rodovias aprovou a iniciativa. "É importante, porque previne muitas doenças. Muitas vezes a gente até se surpreende com o resultado de alguns exames. É um incentivo para a gente tratar da saúde", disse Américo de Sousa, 49, de São Carlos- SP, que há 31 anos trabalha percorrendo as estradas do País. Sousa explica que caminhoneiro não tem tempo, está sempre carregando e descarregando alguma encomenda, por isso praticamente não resta tempo para tratar da saúde. Ele revela que chega a trabalhar até 12 horas por dia. "Quando a gente perde tempo com estrada ruim ou na fiscalização, o jeito que tem é compensar a noite".

Seu Américo Sousa não nega que já tomou remédio para se manter acordado e disse que, se precisar, tomará de novo. "É melhor viajar acordado do que dormir no volante". Porém, ele diz que não aconselha ninguém a fazer isso. "O certo é, se a pessoa tiver condições, dormir. A viagem natural é outra coisa".

Neurismene Oliveira, inspetora chefe do Comando de Saúde da PRF, informou que o evento acontece três vezes por ano. No Ceará, os próximos serão realizados em agosto e novembro. A inspetora revela que, dos 266 caminhoneiros avaliados no ano passado, 70% apresentaram carga horária excessiva, 72% algum tipo de obesidade e 90% gordura corporal inadequada, o que interfere na pressão, glicose e no colesterol.

Paralelo as ações, foi realizado um circuito educativo, alertando sobre a importância da prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST´s), com distribuição de preservativos, vacinação e testes de hepatite e HIV.


FONTE: Diário do Nordeste.

Empresa multada por não aplicar medidas de proteção ao trabalhador

A fabricante de calçados Azaleia não conseguiu reverter no Tribunal Superior do Trabalho (TST) decisão que a condenou ao pagamento de multa por descumprimento de medidas de proteção ao trabalhador. A penalidade foi imposta em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho.

Obrigada a adotar 19 medidas para melhoria do ambiente de trabalho, com a finalidade de evitar acidentes com empregados, a empresa foi multada por descumprir 15 delas.

A Subseção 2 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do TST, ao julgar recurso ordinário em mandado de segurança apresentado pela Azaleia, entendeu que não houve qualquer violação a direito líquido e certo que justificasse a concessão do pedido a favor da empresa.

O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (Bahia), ao julgar a ação civil pública proposta em 2003, impôs à Azaleia a obrigação de adotar diversas medidas de proteção ao trabalhador, dentre elas sinalizar locais de uso obrigatório de equipamentos de proteção individual, realizar campanhas educativas e treinamentos específicos para evitar acidentes, realizar estudos técnicos para substituição de solventes tóxicos, evitar emissão de pó de couro e borracha, obedecer aos intervalos intrajornada e instalar armários individuais para os empregados, dentre outros, relacionados a ruídos, alta temperatura, ergonomia e manipulação química.



FONTE: Mundo Sindical.

INSS - Carta pede novo modelo de perícia

Foi elaborada uma carta ontem, durante o I Encontro de Saúde Mental e Trabalho de Piracicaba, realizado na Faculdade Anhanguera, que será enviada ao Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), pedindo mudanças nos critérios de perícia médica sobre saúde do trabalhador. 

A carta também vai propor a capacitação dos peritos médicos no Modelo Social de Incapacidade, em Saúde Mental e Trabalho e Ergonomia, para melhor avaliação de nexo-causal dos transtornos mentais relacionados ao trabalho, acompanhamento do processo assistencial e encaminhamento à Reabilitação Profissional do ISS, assim como articulação com o Ministério da Saúde para capacitação dos serviços municipais de saúde mental.

Francisco Pinto Filho, presidente do Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi), disse que é muito limitada a avaliação do perito para saber se o paciente está ou não em condições de retornar ao trabalho. “É preciso uma equipe multidisciplinar, que compreenda a profundidade da doença e vá ao local de trabalho, porque é o local de trabalho que pode estar doente”, disse ele.

Para Pinto Filho, a equipe multidisciplinar – composta por psicólogo, terapeuta, fonoaudiólogo e médico assistente – proporcionaria várias visões sobre cada caso, não permitindo que o paciente seja tratado apenas em função da recuperação ou não de suas condições para o trabalho.

Atualmente, problemas causados pelo estresse, como depressão, alcoolismo, hipertensão, dor de cabeça entre outros, levaram 1,3 milhão de brasileiros a se afastarem do trabalho e receberem auxílio-doença, segundo pesquisa recente da Universidade de Brasília (UnB), divulgada no começo de abril. 

O presidente do Conselho da Previdência Social de Piracicaba, Antonio Carlos Lima, destacou que toda política pública tem que ser aprovada pelo Conselho Nacional da Previdência, daí o fato de tirar esta carta propondo mudanças. 

O encontro, organizado pelo Conselho de Previdência Social de Piracicaba e pelo Conespi, contou com a participação de sindicalistas, membros do Cerest, da Previdência Social e do Ministério do Trabalho. E foi marcado por diversas palestras, mostrando que as doenças da mente representam cada vez mais um fator importante de afastamento no trabalho, o que gera um custo social elevado.


FONTE: A tribuna.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CE de Luvas e Vestimentas de Proteção foi reativada

Foi reativada a CE-32:006.01 (Comissão de Estudo de Luvas e Vestimentas de Proteção), com o objetivo de revisar a NBR 13393 (Luva a Base de Borracha Natural).

Como a referida Norma foi baseada na Norma ASTM, e o Ministério do Trabalho hoje exige a EN420/2003 com a EN374:2003, ou a MT11:77, a CE decidiu usar como base dos seus estudos as normas EN, por serem mais recentes.

Entretanto, ao invés de trabalhar somente na EN374 que é específica para Agentes Químicos, entendeu que, antes, deveria estudar a EN 420:2003 (Luvas de Proteção - Requisitos Gerais e Métodos de Ensaio), pois é a base para a EN374.

Desta forma, serão convidados para as próximas reuniões, não somente os interessados em Luvas para Agentes Químicos, mas todos os interessados nos diversos tipos de luvas.

A próxima reunião será no dia 11 de maio de 2011, às 13h30min, na Sede da Animaseg.

*As reuniões do CB-32 estão abertas a todos os interessados.
*Os interessados em participar das reuniões deverão confirmar presença via e-mail
ABNT/CB-32 - Comitê Brasilleiro de Equipamentos de Proteção Individual
Endereço:
Rua Francisco Tapajós, 627 - São Paulo/SP CEP: 04153-001
Fone/Fax: (11) 5058.8588
Email:
cb32@abnt.org.br

FONTE: ABNT/CB32.

MPT realiza a 1ª Semana da Construção Civil em Caruaru/PE

Caruaru/PE - Para combater irregularidades na construção civil em Caruaru, o Ministério Público do Trabalho (MPT) realiza a 1ª Semana da Construção Civil na cidade. Durante os dias 9 e 13 de maio, serão realizadas audiências com trinta empresas do setor que não têm cumprindo as exigências da lei trabalhista. A expectativa é que se consiga o cumprimento por meio da assinatura de Termo de Ajustamente de Conduta (TAC).


As empresas intimadas são alvo de representações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), parceiro do MPT na ação. Entre os problemas verificados, estão a falta de segurança nas obras (NR18), a precariedade de alojamentos e dependências e a ausência de registro profissional. Caso as empresas não concordem com os TACs, o MPT deverá entrar na justiça.


O MPT tem realizado em todo o país ações no sentindo de combater os problemas na construção civil, sobretudo os relacionados à segurança. Com o aquecimento do setor, essa questão tem passado sem rigor pelas empresas, fato demonstrável pelo crescimento no número de mortes e acidentes de trabalhadores. As informações são do Ministério Público
do Trabalho.

FONTE: Jornal do Comércio.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Empresas evitam a Comunicação de Acidente de Trabalho

No Brasil, segundo dados estatísticos oficiais, somente em 2009 foram registrados 43 casos diários de acidente de trabalho, que resultaram em morte ou invalidez permanente. Ainda segundo dados oficiais de 2009, dos 723.542 casos notificados naquele ano, 2.496 resultaram em morte, praticamente sete mortes por dia.

De acordo com o advogado trabalhista Wagner Verquietini, um rápido levantamento feito no escritório aponta que, "das 4.857 ações em andamento, 10% a 12% são relativas a acidentes do trabalho, doenças ocupacionais ou do trabalho equiparadas a acidente do trabalho. Ou seja, em torno de 512 ações dessa natureza."

Sobre os números apresentados pela Justiça do Trabalho, ele avalia que, embora oficiais, eles contabilizam apenas os acidentes de trabalho onde as vítimas são trabalhadores vinculados à Previdência Social. "Não estão computados aí, o funcionalismo público, os milhões de trabalhadores informais e frequentes casos de subnotificações."

Wagner Verquietini explica que as notificações são feitas pelas empresas por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) enviada à Previdência Social. Ele explica que muitas empresas temem as consequências jurídicas e econômicas decorrentes da emissão da CAT. Ela assegura ao trabalhador a garantia no emprego até o término do benefício previdenciário e obriga a empresa a continuar depositando o FGTS enquanto o contrato estiver suspenso.

"Além disso, a emissão da CAT pode produzir prova para o reconhecimento de uma indenização por dano moral ou material pela Justiça do Trabalho. Em resumo, as empresas evitam emiti-la por que não querem produzir provas contra elas mesmas", destaca o advogado.

Ele lembra que além dos efeitos sociais e familiares provenientes das perdas humanas, seqüelas permanentes e incapacidade laboral, os acidentes de trabalho também acarretam um pesado ônus ao erário. "O próprio Governo Federal divulgou que os acidentes e doenças do trabalho custam, por ano, R$ 10,7 bilhões aos cofres da Previdência Social para o pagamento de auxílio-doença, auxílio acidente ou aposentadoria por invalidez, fora o impacto econômico para as empresas que, consequentemente reflete no PIB nacional."

Diante desse quadro, o advogado avalia como muito positiva, e apoia, o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, iniciativa da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) lançado no dia 3 de maio.

"O programa poderá unir esforços não apenas nas esferas governamentais como também de outras entidades da sociedade civil. E, só a soma desses esforços para fazer frente a um quadro social tão grave, que projeta, inclusive, uma imagem negativa do País também no cenário internacional", finaliza Wagner Verquietini.


FONTE: Oficina de Mídia.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

PREVENIR inicia um passo importante.

Neste final de semana demos um passo muito importante para o GRUPO PREVENIR, fechamos um contrato de prestação de serviço com a B & R Consultoria empresarial, foi discutido e acordado a criação do nosso site e todo material de divulgação,  o objetivo é facilitar a divulgação não só em nosso estado mas expandir nossos serviços pelo Brasil e também oferecer comodidade e prestação de serviços e informações on-line para empresas que necessitam de nossos serviços e estudante e/ou profissionais da área de segurança e medicina ocupacional, disponibilizando para eles materiais para consulta, dowloads de vídeos da área e programas de segurança do trabalho.

A B&R Consultoria Empresarial é uma empresa comprometida em oferecer as melhores soluções aos seus clientes, contando com uma experiência de 18 anos de atuação no mercado nacional em empresas de pequeno, médio e grande porte nos diversos segmentos.
Agradecemos a atenção dada por esta empresa séria no mercado e esperamos iniciarmos um nova parceria.

PREVENIR presta consultoria a UNIFIX Engenharia.

A PREVENIR presta consultoria a Unifix Engenharia Ltda, Fundada em 1991, ela vem se destacando no mercado na prestação de serviços às instituições financeiras (bancos) e nas contratações de obras de edificação em geral. A UNIFIX oferece serviços de instalações elétricas, telefônicas, lógicas, On-line, alarme, aterramento e avaliações. Em mais um de seus serviços a PREVENIR lhe presta serviço na reforma da TAM Cargo, no Aeroporto Internacional de Maceió/AL. Nós do GRUPO PREVENIR estamos satisfeito e esperamos realizar uma nova parceria com esta empresa que é destaque em Recife.

domingo, 1 de maio de 2011

Seminário sobre As inovações na NR-12 em Recife

A Proteção Eventos realizará no dia 12 de Maio de 2011, o seminário que tem como tema: Máquinas e Equipamentos, As inovações da NR 12, além de nossa capital ocorrerá também em outras cidades, clique aqui.

Entre as estatísticas oficiais muito acidentes de trabalho têm como origem máquinas e equipamentos obsoletos e/ou inseguros. A ameaça é gerada por componentes mecânicos ou peças de máquinas e é largamente influenciada por: sua forma (pontas afiadas, peças cortantes), sua posição relativa, a sua massa e da estabilidade (energia potencial), sua massa e velocidade (energia cinética), a sua resistência mecânica à ruptura ou de deformação e acumulação de energia.

No final de 2010 o Ministério do Trabalho e Emprego publicou  a revisão da NR-12, através da Portaria nº.197, de 17 de dezembro. Com isto novas regras gerais e específicas bem detalhadas devem ser atendidas. O objetivo é torná-las mais seguras.   Trata-se de um grande avanço e o seu atendimento implica em estratégias bem definidas para a adequação, bem como, na aquisição de novas dessas máquinas e equipamentos.

OBJETIVO  Apresentar, interpretar e discutir com os participantes as mudanças do novo texto da NR-12, contextualizando e priorizando o aspecto prático, com enfoque nos tipos de máquinas e equipamentos, nas metodologias, nas avaliações de risco (inclusive adicionais), nas medidas de controle, e nos cenários de emergência.

TÓPICOS A SEREM ABORDADOS
1 - NR-12 - Máquinas e Equipamentos em vigor.
2 - Novos conceitos adotados na revisão da NR-12
3 - Premissas de proteções de máquinas
4 - Tipos de proteções preconizadas
5 - Avaliação de risco de máquinas
6 - Conceito de sistema de segurança
7 - Controle de Energia e Riscos Adicionais
8 - Sistemas de segurança aplicados aos requisitos da NR-12
9 - Outras normas técnicas aplicáveis à segurança de máquinas e equipamentos
10 - Documentação de máquinas
11 - Capacitação de pessoas envolvidas na operação de máquinas e equipamentos
12 - Requisitos da NR-12 quanto a manutenção de máquinas
13 - Categoria de segurança e nível de performance
14 - Anexos da NR-12 - Máquinas e Equipamentos

INVESTIMENTOAssinante: R$ 265,00
Não Assinante: R$ 380,00


FONTE: http://www.protecaoeventos.com.br/